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 Rogue Galaxy [Análise]

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r.afael
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r.afael


Número de Mensagens : 378
Data de inscrição : 24/06/2008

Rogue Galaxy [Análise] Empty
MensagemAssunto: Rogue Galaxy [Análise]   Rogue Galaxy [Análise] Icon_minitimeSeg Jul 28, 2008 4:31 pm

Comprei o jogo ontem, gostei muito ^^, então vou trazer a Análise para cá!




abricante:
Level 5

Lançamento: 30/01/2007

Distribuidora:
Sony Computer Entertainment

Suporte:
1 jogador, cartão de memória




A Level 5 ainda é uma produtora nova, mas já goza de
grande prestígio entre os fãs de RPG. Não é à toa. Fundada em 1998 por
Akihiro Hino, ex-Riverhill Software, a produtora logo ficou próxima à
Sony, que à época preparava a transição do PSOne para o play 2
(lançado em outubro de 2000).

A parceria rendeu ótimos frutos,
com RPGs bons de crítica e vendas, como a série "Dark Cloud" e "Dragon
Quest VIII", todos para play 2. Agora, o console recebe "Rogue
Galaxy", o mais ambicioso projeto da companhia, com um conteúdo rico e
extenso. Os americanos amargaram uma espera de mais de um ano em
relação ao original japonês, mas saíram ganhando com extras, que não se
limita a novos itens ou monstros.

Numa galáxia muito distante...

"Rogue
Galaxy" é um RPG nos moldes tradicionais japoneses, mas com batalhas
que mais parecem um game de ação, não fossem os menus que param o tempo
quando ativados. Não bastasse a aventura principal ser longa, há uma
enorme quantidade de missões paralelas, minigames e outras
funcionalidades, tornando o game um dos mais "recheados" até hoje.

Jaster
é um jovem que está cansado de sua vida monótona num planeta
periférico, e sonha em explorar o universo. Mal sabia ele que uma
confusão faria seus desejos se tornarem realidade. A história da
aventura juvenil com pitadas de "Star Wars" não é lá muito original e o
seu desenvolvimento também não é dos menos previsíveis, mas, ao menos,
as cenas não-interativas estão repletas de ação, foram bem dirigidas e
não falham em imprimir humor e emoção. Por sinal, os vídeos
pré-fabricados, que imitam um desenho animado, estão com mais qualidade
que na edição japonesa.

A exploração é similar a outros RPGs em
3D, mas aqui os mapas são enormes e quase não há interrupção para
carregamento de dados, permitindo vasculhar o cenário sem estresse:
falar com as pessoas, visitar lojas e abrir baús que porventura
estiverem pelo caminho. Como o personagem pula, há um componente de
ação de plataformas, mas bem diluído. Mas alguns itens estão bem
escondidos em locais aparentemente inalcançáveis.

Mais ação ao RPG

Na
verdade, a linha entre a exploração e as batalhas é bem tênue, já que
estas acontecem sem troca de tela, como em "Kingdom Hearts". O sistema
é de encontros aleatórios - os monstros aparecem do nada e de repente
-, mas os combates mais parecem um jogo de ação. O jogador controla um
dos lutadores do grupo, como se estivesse jogando um "Devil May Cry" -
guardadas as devidas proporções, claro -, com direito a espadadas e
tiros. Naturalmente, a variedade da ação é bem menor, com seqüências
limitadas, mas não falha em criar cenas movimentadas de luta, já que há
uma algazarra geral na tela. O jogador ainda pode arremessar itens e
inimigos.

As lutas são desafiadoras. Os danos que os inimigos
causam quase sempre expõem o jogador ao perigo. É claro que a
dificuldade pode ser baixada com ganho de experiência e o conseqüente
desenvolvimento dos personagens, mas, de cara, os combates costumam ser
mais duros que os RPGs de hoje em dia. Não é raro encontrar, de
repente, inimigos muito mais fortes que você. Por outro lado, é fácil
evitar a morte, pois a qualquer hora você pode abrir o menu e usar uma
poção que recupera sua energia na hora. O único problema é que o
consumo desses itens costuma ser bem rápido em "Rogue Galaxy".

Na
maioria dos casos, basta golpear incessantemente para vencer, mas há
inimigos que necessitam estratégias específicas, como uma planta que só
abre sua defesa quando alguém pisa em cima. Alguns inimigos têm ataques
devastadores, que recomendam o uso da defesa. O uso de estratégias se
faz muito necessário principalmente contra os chefes, que não podem ser
derrotados apenas com força bruta. É preciso conhecer seus movimentos e
padrões de comportamento.

O jogador também precisa lidar com uma
barra que se esvai quando se pratica alguma ação, impossibilitando
qualquer movimento, com exceção do deslocamento, quando estiver vazia.
Não é muito útil, mas existe um menu que orienta o comportamento dos
companhia. É que a inteligência artificial que rege seus amigos não é
lá muito eficiente. Ao menos, eles sugerem certas ações - como usar um
a poção quando alguém estiver ferido -, que você pode aceitar com um
toque de botão. Isso é bem prático, apesar de, às vezes, não dar tempo
para sanar a situação. O melhor mesmo é você abrir o menu, já que, como
dito, o uso dos itens é instantâneo.

Luto, logo evoluo

Outro
recurso que ajuda a amenizar a monotonia dos combates é saber que os
personagens podem ser evoluídos de várias maneiras, não apenas pelo
acúmulo de experiência. Por exemplo, cada uma das armas também armazena
pontos com os combates. Além disso, elas podem ser fundidas numa só,
mas a condição primordial é que sejam usadas o suficiente para o
personagem dominar o uso da mesma.

Os lutadores também conseguem
novos poderes ao preencher um mapa de habilidades, diferentes para cada
um. As lacunas requerem determinados itens, e eles costumam aparecer
praticamente durante todo seu progresso no game, dando a sensação que o
grupo está sempre conseguindo coisas novas. Os golpes especiais dão
direito e cenas exclusivas e alguns são muito poderosos.


também um tipo de especial que produz uma seqüência devastadora, a
burning strike, que necessita que se pressionem determinados botões num
certo ritmo. Na edição americana, esse golpe pode ser acionado quando o
jogador quiser, desde que se tenha preenchido uma barra correspondente,
em vez de ser aleatório. A versão ocidental ainda conta com mais desses
ataques e novas armas, além de mais monstros, itens e roupas. Até a
animação dos combates foram ampliados e melhorados.

Profissão: aventureiro e treinador de insetos

A
aventura é longa e consome pelo menos 50 horas, só para fazer o
essencial. Mas ainda há uma série de missões paralelas - na edição
americana há um planeta extra inteiro para explorar - e vários
minigames. Em uma de suas atividades paralelas, a trupe tem acesso a
uma fábrica, que dá acesso a um passatempo de linha de montagem e
permite construir novos itens e até comercializá-los.

Ainda há
um outro afazer para quem quer exercitar sua veia "Pokémon", "Digimon"
ou "Monster Rancher". É que há um minigame de captura, desenvolvimento
e luta de insetos, com direito a fazer cruzar as espécies para criar um
ser potencialmente mais forte. Há até um torneio com esses bichinhos.

Os
mapas são extensos, mas pouco imaginativos, já que o caminho é quase
linear. Mesmo assim, na versão americana, alguns foram redesenhados
para ficar menos monótonos. Em alguns locais, é preciso usar a cabeça,
como escolher uma chave certa ou achar um jeito de mudar o ambiente. No
entanto, na maioria dos enigmas - cujos locais vem marcados com um
ponto de interrogação -, se exige a utilização de um item específico.

Especialidade da casa

A
produtora Level 5 novamente usou a técnica de cel-shading - que deixa o
título com cara de desenho animado - para construir os personagens. O
resultado ficou excelente, trazendo modelos com muitos detalhes. Além
disso, o design dos modelos humanos (ok, tem robôs e alienígenas
também) está inspirado e pode ser modificado com novas roupas. Os tipos
não são exatamente originais - tem um andróide chamado Steve que é a
cara do C3PO do "Star Wars" -, mas angariam simpatia. Pena o enredo não
explorar mais as histórias pessoais de cada um. Poderia ser mote para
mais momentos de humor.

Os cenários também estão bonitos, apesar
de os ambientes serem todos meio "quadradinhos" e com uma estrutura
simples. Mas como há um monte de objetos decorativos - como árvores e
mato na fase da floresta -, no fim das contas, tudo isso acaba sendo
disfarçado. O desempenho é excelente, quase sem queda de velocidade ou
erros, além de o tempo de carregamento ser mínimo.

A trilha
musical é competente - tem a qualidade de se adequar ao que se passa ao
redor -, mas não marcante. As dublagens, no entanto, merecem aplausos,
pelo tom certo que imprimem aos personagens, tentando fazê-los soar
diferente uns dos outros, seja no jeito gentil de Steve ou no sotaque
meio escocês de seu companheiro Simon. Mais uma vez, os americanos
foram premiados, com muito mais cenas faladas que a edição japonesa (a
produtora diz são duas mil linhas a mais de diálogos). Ajuda também um
texto inspirado e sem erros.

Um épico espacial

"Rogue
Galaxy" não é original, mas mescla quase tudo que os RPGs japoneses
produziram de melhor. Traz batalhas empolgantes e desafiadoras, e
aventura para dar e vender. Um game tão grande assim poderia cair na
armadilha do cansaço, mas a produtora recompensa o jogador
constantemente, seja com novos itens ou com a evolução dos personagens.
Sorte da Sony ter uma linha de games tão bom na reta final do
play 2, enquanto o seu sucessor não decola.

Imagems
Aqui há varias imagems por isso nem postarei elas: http://jogos.uol.com.br/galerias/playstation2/roguegalaxyt.jhtm
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